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Carta do editor de edições especiais da Encontros Bibli

Dos horizontes arquivísticos e de seu sentido

CARTA DO EDITOR DE EDIÇÕES ESPECIAIS DA ENCONTROS BIBLIDos horizontes arquivísticos e de seu sentidoÉ significativo observar que a discussão sobre Arquivologia e sobre as práticas profissionais arquivisticas tem avançado muito nos últimos anos no Brasil, e as razões são claramente apontadas pelos organizadores desta edição especial de Encontros Bibli em seu texto editorial. Contendo sete artigos, esta edição temática traz o título Horizontes Arquivísticos.Para dar vida a este número, foi desenvolvido um trabalho de quase dois anos, liderado pelo pesquisador José Maria Jardim e colaboração de Renata Silva Borges. Aqui estão reunidos nove autores e seis avaliadores, todos vinculados a instituições de ensino e de pesquisa ligadas ao Serviço Público Federal, com sede nas cidades de Brasilia, Rio de Janeiro, Niteroi e Florianópolis: UNB, UNIRIO, UFF, UFRJ, UFSC, Arquivo Nacional e FIOCRUZ.Neste momento da história brasileira ─ em que se anunciam políticas governamentais em prol da cidadania, em que se diz da disposição de resgate da verdade sobre os fatos políticos acontecidos na gestão do estado brasileiro dos anos de 1964 a 1989 ─ os arquivos e seus profissionais passam a divisar um relevante protagonismo. Pode-se dizer que, de certa maneira, deu-se um movimento de preparação deste protagonismo e que, simultaneamente, essa preparação alicerçou a percepção de segmentos importantes do setor público para oferecer essa perspectiva para a sociedade nacional.Nesse sentido, tem peso relevante a instalação de novos cursos de bacharelado na área, totalizando, em 2011, o número de 14 universidades que os oferecem: UNIRIO, UFF, UFSM, UFES, UNB, UEL, UFBA ,UNESP/MARÍLIA, UFRGS, UEPB, UFAM, FURG, UFMG, UFSC. Uma nota marcante é que todas essas Instituições de Ensino Superior têm vínculos governamentais, sendo onze federais e três estaduais. Esse movimento não se faz por outro caminho senão o da pesquisa histórica e social. Em áreas como a História, Educação e, também, a Ciência da Informação, tem muita importância a exploração acadêmica e científica dos fenômenos que se manifestam na produção, conservação e uso da informação, só possível de ser encontrada nos acervos arquivísticos.Essa mútua e permanente influência sustentou a expansão do número de cursos de bacharelado em Arquivologia no Brasil; igualmente serviram e servirão para dar base aocrescimento do número de egressos desses cursos presentes e participando em programas de pós-graduação stricto sensu, tendo em vista o número de teses e dissertações produzidas e o incremento de eventos profissionais em que os conteúdos expostos nos discursos ultrapassam a descrição de processos de trabalho e a práticas profissionais, ao trazerem, como exposição, trabalhos que advém da arguição da realidade. A exploração de uma fenomenologia em que a documentação primária representa a realidade em si fará dos arquivos e de seus profissionais bases fundamentais para o progresso material diuturnamente reivindicado por todas as classes que compõem a sociedade brasileira.Ao mesmo tempo, a preparação desses ambientes de trabalho e de seus profissionais passou e passará a depender da Instituição de Ensino e Pesquisa acadêmica para o aprofundamento de sua qualificação. E esta Instituição de Ensino não poderá cumprir suas tarefas com adequação sem que uma bibliografia apropriada esteja disponível nos acervos impressos ou eletrônicos de suas bibliotecas. É nesse ponto em que os periódicos científicos, e aqui está Encontros Bibli, devem “entrar em campo” para estimular autores, qualificar seus textos pela avaliação de pares e disponibiliar o conhecimento novo, ou o conhecimento que pode fomentar novas ideias e concepções da Ciência Arquivológica e que possa levar aos leitores o que há de novos experimentos.Nesse sentido, estamos lidando com “horizontes”. O dicionarista dá várias acepções para o termo “horizonte”. Em uma dessas, horizonte quer dizer extensão indefinida, espaço. Ora, o tema desta edição, ao se comprometer com essa perspectiva, situaria cada texto como um “produto” em estado inacabado, como o estímulo para o leitor ir em frente na exploração mais ampla e mais profunda da temática.Tomar esta edição da Encontros Bibli, sob essa dimensão, é convidar os leitores a um desafio de leitura que os faça ver e compreender além do que cada texto revela em sua superfície. Assim, agradecemos a colaboração dos Editores, Avaliadores e todo o corpo editorial e colaboradores técnicos e estagiários, manifestando o maior apreço pelos esforços empreendidos por cada um dos autores para que este número especial temático de Encontro Bibli viesse à luz.Prof. Francisco das Chagas de Souza, Dr.Editor das Edições Especiais de Encontros BibliDepartamento de Ciência da InformaçãoPrograma de Pós-Graduação em Ciência da InformaçãoUniversidade Federal de Santa CatarinaBrasilchagas@cin.ufsc.brhttp://nipeeb.blogspot.com/Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, 28 de abril de 2011.@en


http://dx.doi.org/10.5007/1518-2924.2011v16nesp1pivDos horizontes arquivísticos e de seu sentido É significativo observar que a discussão sobre Arquivologia e sobre as práticas profissionais arquivisticas tem avançado muito nos últimos anos no Brasil, e as razões são claramente apontadas pelos organizadores desta edição especial de Encontros Bibli em seu texto editorial. Contendo sete artigos, esta edição temática traz o título Horizontes Arquivísticos. Para dar vida a este número, foi desenvolvido um trabalho de quase dois anos, liderado pelo pesquisador José Maria Jardim e colaboração de Renata Silva Borges. Aqui estão reunidos nove autores e seis avaliadores, todos vinculados a instituições de ensino e de pesquisa ligadas ao Serviço Público Federal, com sede nas cidades de Brasilia, Rio de Janeiro, Niteroi e Florianópolis: UNB, UNIRIO, UFF, UFRJ, UFSC, Arquivo Nacional e FIOCRUZ. Neste momento da história brasileira ─ em que se anunciam políticas governamentais em prol da cidadania, em que se diz da disposição de resgate da verdade sobre os fatos políticos acontecidos na gestão do estado brasileiro dos anos de 1964 a 1989 ─ os arquivos e seus profissionais passam a divisar um relevante protagonismo. Pode-se dizer que, de certa maneira, deu-se um movimento de preparação deste protagonismo e que, simultaneamente, essa preparação alicerçou a percepção de segmentos importantes do setor público para oferecer essa perspectiva para a sociedade nacional.Nesse sentido, tem peso relevante a instalação de novos cursos de bacharelado na área, totalizando, em 2011, o número de 14 universidades que os oferecem:  UNIRIO, UFF, UFSM, UFES, UNB, UEL, UFBA ,UNESP/MARÍLIA, UFRGS, UEPB, UFAM, FURG, UFMG, UFSC. Uma nota marcante é que todas essas Instituições de Ensino Superior têm vínculos governamentais, sendo onze federais e três estaduais. Esse movimento não se faz por outro caminho senão o da pesquisa histórica e social. Em áreas como a História, Educação e, também, a Ciência da Informação, tem muita importância a exploração acadêmica e científica dos fenômenos que se manifestam na produção, conservação e uso da informação, só possível de ser encontrada nos acervos arquivísticos.Essa mútua e permanente influência sustentou a expansão do número de cursos de bacharelado em Arquivologia no Brasil; igualmente serviram e servirão para dar base ao crescimento do número de egressos desses cursos presentes e participando em programas de pós-graduação stricto sensu, tendo em vista o número de teses e dissertações produzidas e o incremento de eventos profissionais em que os conteúdos expostos nos discursos ultrapassam a descrição de processos de trabalho e a práticas profissionais, ao trazerem, como exposição, trabalhos que advém da arguição da realidade. A exploração de uma fenomenologia em que a documentação primária representa a realidade em si fará dos arquivos e de seus profissionais bases fundamentais para o progresso material diuturnamente reivindicado por todas as classes que compõem a sociedade brasileira.Ao mesmo tempo, a preparação desses ambientes de trabalho e de seus profissionais passou e passará a depender da Instituição de Ensino e Pesquisa acadêmica para o aprofundamento de sua qualificação. E esta Instituição de Ensino não poderá cumprir suas tarefas com adequação sem que uma bibliografia apropriada esteja disponível nos acervos impressos ou eletrônicos de suas bibliotecas. É nesse ponto em que os periódicos científicos, e aqui está Encontros Bibli, devem “entrar em campo” para estimular autores, qualificar seus textos pela avaliação de pares e disponibiliar o conhecimento novo, ou o conhecimento que pode fomentar novas ideias e concepções da Ciência Arquivológica e que possa levar aos leitores o que há de novos experimentos.Nesse sentido, estamos lidando com “horizontes”. O dicionarista dá várias acepções para o termo “horizonte”. Em uma dessas, horizonte quer dizer extensão indefinida, espaço. Ora, o tema desta edição, ao se comprometer com essa perspectiva, situaria cada texto como um “produto” em estado inacabado, como o estímulo para o leitor ir em frente na exploração mais ampla e mais profunda da temática.Tomar esta edição da Encontros Bibli, sob essa dimensão, é convidar os leitores a um desafio de leitura que os faça ver e compreender além do que cada texto revela em sua superfície. Assim, agradecemos a colaboração dos Editores, Avaliadores e todo o corpo editorial e colaboradores técnicos e estagiários, manifestando o maior apreço pelos esforços empreendidos por cada um dos autores para que este número especial temático de Encontro Bibli viesse à luz.  Prof. Francisco das Chagas de Souza, Dr.Editor das Edições Especiais de Encontros BibliDepartamento de Ciência da InformaçãoPrograma de Pós-Graduação em Ciência da InformaçãoUniversidade Federal de Santa CatarinaBrasilchagas@cin.ufsc.brhttp://nipeeb.blogspot.com/ Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, 28 de abril de 2011.@pt

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                            [CARTA DO EDITOR DE EDIÇÕES ESPECIAIS DA ENCONTROS BIBLIDos horizontes arquivísticos e de seu sentidoÉ significativo observar que a discussão sobre Arquivologia e sobre as práticas profissionais arquivisticas tem avançado muito nos últimos anos no Brasil, e as razões são claramente apontadas pelos organizadores desta edição especial de Encontros Bibli em seu texto editorial. Contendo sete artigos, esta edição temática traz o título Horizontes Arquivísticos.Para dar vida a este número, foi desenvolvido um trabalho de quase dois anos, liderado pelo pesquisador José Maria Jardim e colaboração de Renata Silva Borges. Aqui estão reunidos nove autores e seis avaliadores, todos vinculados a instituições de ensino e de pesquisa ligadas ao Serviço Público Federal, com sede nas cidades de Brasilia, Rio de Janeiro, Niteroi e Florianópolis: UNB, UNIRIO, UFF, UFRJ, UFSC, Arquivo Nacional e FIOCRUZ.Neste momento da história brasileira ? em que se anunciam políticas governamentais em prol da cidadania, em que se diz da disposição de resgate da verdade sobre os fatos políticos acontecidos na gestão do estado brasileiro dos anos de 1964 a 1989 ? os arquivos e seus profissionais passam a divisar um relevante protagonismo. Pode-se dizer que, de certa maneira, deu-se um movimento de preparação deste protagonismo e que, simultaneamente, essa preparação alicerçou a percepção de segmentos importantes do setor público para oferecer essa perspectiva para a sociedade nacional.Nesse sentido, tem peso relevante a instalação de novos cursos de bacharelado na área, totalizando, em 2011, o número de 14 universidades que os oferecem: UNIRIO, UFF, UFSM, UFES, UNB, UEL, UFBA ,UNESP/MARÍLIA, UFRGS, UEPB, UFAM, FURG, UFMG, UFSC. Uma nota marcante é que todas essas Instituições de Ensino Superior têm vínculos governamentais, sendo onze federais e três estaduais. Esse movimento não se faz por outro caminho senão o da pesquisa histórica e social. Em áreas como a História, Educação e, também, a Ciência da Informação, tem muita importância a exploração acadêmica e científica dos fenômenos que se manifestam na produção, conservação e uso da informação, só possível de ser encontrada nos acervos arquivísticos.Essa mútua e permanente influência sustentou a expansão do número de cursos de bacharelado em Arquivologia no Brasil; igualmente serviram e servirão para dar base aocrescimento do número de egressos desses cursos presentes e participando em programas de pós-graduação stricto sensu, tendo em vista o número de teses e dissertações produzidas e o incremento de eventos profissionais em que os conteúdos expostos nos discursos ultrapassam a descrição de processos de trabalho e a práticas profissionais, ao trazerem, como exposição, trabalhos que advém da arguição da realidade. A exploração de uma fenomenologia em que a documentação primária representa a realidade em si fará dos arquivos e de seus profissionais bases fundamentais para o progresso material diuturnamente reivindicado por todas as classes que compõem a sociedade brasileira.Ao mesmo tempo, a preparação desses ambientes de trabalho e de seus profissionais passou e passará a depender da Instituição de Ensino e Pesquisa acadêmica para o aprofundamento de sua qualificação. E esta Instituição de Ensino não poderá cumprir suas tarefas com adequação sem que uma bibliografia apropriada esteja disponível nos acervos impressos ou eletrônicos de suas bibliotecas. É nesse ponto em que os periódicos científicos, e aqui está Encontros Bibli, devem “entrar em campo” para estimular autores, qualificar seus textos pela avaliação de pares e disponibiliar o conhecimento novo, ou o conhecimento que pode fomentar novas ideias e concepções da Ciência Arquivológica e que possa levar aos leitores o que há de novos experimentos.Nesse sentido, estamos lidando com “horizontes”. O dicionarista dá várias acepções para o termo “horizonte”. Em uma dessas, horizonte quer dizer extensão indefinida, espaço. Ora, o tema desta edição, ao se comprometer com essa perspectiva, situaria cada texto como um “produto” em estado inacabado, como o estímulo para o leitor ir em frente na exploração mais ampla e mais profunda da temática.Tomar esta edição da Encontros Bibli, sob essa dimensão, é convidar os leitores a um desafio de leitura que os faça ver e compreender além do que cada texto revela em sua superfície. Assim, agradecemos a colaboração dos Editores, Avaliadores e todo o corpo editorial e colaboradores técnicos e estagiários, manifestando o maior apreço pelos esforços empreendidos por cada um dos autores para que este número especial temático de Encontro Bibli viesse à luz.Prof. Francisco das Chagas de Souza, Dr.Editor das Edições Especiais de Encontros BibliDepartamento de Ciência da InformaçãoPrograma de Pós-Graduação em Ciência da InformaçãoUniversidade Federal de Santa CatarinaBrasilchagas@cin.ufsc.brhttp://nipeeb.blogspot.com/Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, 28 de abril de 2011.] => 0
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Neste momento da história brasileira ─ em que se anunciam políticas governamentais em prol da cidadania, em que se diz da disposição de resgate da verdade sobre os fatos políticos acontecidos na gestão do estado brasileiro dos anos de 1964 a 1989 ─ os arquivos e seus profissionais passam a divisar um relevante protagonismo. Pode-se dizer que, de certa maneira, deu-se um movimento de preparação deste protagonismo e que, simultaneamente, essa preparação alicerçou a percepção de segmentos importantes do setor público para oferecer essa perspectiva para a sociedade nacional.Nesse sentido, tem peso relevante a instalação de novos cursos de bacharelado na área, totalizando, em 2011, o número de 14 universidades que os oferecem:  UNIRIO, UFF, UFSM, UFES, UNB, UEL, UFBA ,UNESP/MARÍLIA, UFRGS, UEPB, UFAM, FURG, UFMG, UFSC. Uma nota marcante é que todas essas Instituições de Ensino Superior têm vínculos governamentais, sendo onze federais e três estaduais. Esse movimento não se faz por outro caminho senão o da pesquisa histórica e social. Em áreas como a História, Educação e, também, a Ciência da Informação, tem muita importância a exploração acadêmica e científica dos fenômenos que se manifestam na produção, conservação e uso da informação, só possível de ser encontrada nos acervos arquivísticos.Essa mútua e permanente influência sustentou a expansão do número de cursos de bacharelado em Arquivologia no Brasil; igualmente serviram e servirão para dar base ao crescimento do número de egressos desses cursos presentes e participando em programas de pós-graduação stricto sensu, tendo em vista o número de teses e dissertações produzidas e o incremento de eventos profissionais em que os conteúdos expostos nos discursos ultrapassam a descrição de processos de trabalho e a práticas profissionais, ao trazerem, como exposição, trabalhos que advém da arguição da realidade. A exploração de uma fenomenologia em que a documentação primária representa a realidade em si fará dos arquivos e de seus profissionais bases fundamentais para o progresso material diuturnamente reivindicado por todas as classes que compõem a sociedade brasileira.Ao mesmo tempo, a preparação desses ambientes de trabalho e de seus profissionais passou e passará a depender da Instituição de Ensino e Pesquisa acadêmica para o aprofundamento de sua qualificação. E esta Instituição de Ensino não poderá cumprir suas tarefas com adequação sem que uma bibliografia apropriada esteja disponível nos acervos impressos ou eletrônicos de suas bibliotecas. É nesse ponto em que os periódicos científicos, e aqui está Encontros Bibli, devem “entrar em campo” para estimular autores, qualificar seus textos pela avaliação de pares e disponibiliar o conhecimento novo, ou o conhecimento que pode fomentar novas ideias e concepções da Ciência Arquivológica e que possa levar aos leitores o que há de novos experimentos.Nesse sentido, estamos lidando com “horizontes”. O dicionarista dá várias acepções para o termo “horizonte”. Em uma dessas, horizonte quer dizer extensão indefinida, espaço. Ora, o tema desta edição, ao se comprometer com essa perspectiva, situaria cada texto como um “produto” em estado inacabado, como o estímulo para o leitor ir em frente na exploração mais ampla e mais profunda da temática.Tomar esta edição da Encontros Bibli, sob essa dimensão, é convidar os leitores a um desafio de leitura que os faça ver e compreender além do que cada texto revela em sua superfície. Assim, agradecemos a colaboração dos Editores, Avaliadores e todo o corpo editorial e colaboradores técnicos e estagiários, manifestando o maior apreço pelos esforços empreendidos por cada um dos autores para que este número especial temático de Encontro Bibli viesse à luz.  Prof. Francisco das Chagas de Souza, Dr.Editor das Edições Especiais de Encontros BibliDepartamento de Ciência da InformaçãoPrograma de Pós-Graduação em Ciência da InformaçãoUniversidade Federal de Santa CatarinaBrasilchagas@cin.ufsc.brhttp://nipeeb.blogspot.com/ Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, 28 de abril de 2011.] => 0
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