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O acesso ao ensino superior é, no Brasil, pautado pela meritocracia, restrito aos estudantes que obtenham sucesso em processos de ingresso comuns a todos os candidatos, independentemente da situação de deficiência. Da mesma forma, a permanência e a continuidade de estudos só ocorre entre os que alcancem resultados mínimos nos processos avaliativos, nos padrões exigidos para todos. A chegada de alunos com deficiência ao ensino superior é um fato que vem se intensificando na última década, havendo ainda a necessidade de ampliação de estudos quanto às necessidades e condições peculiares desse público.Compreender os fatores da trajetória escolar que favoreceram que esses estudantes, pertencentes ao público-alvo da educação especial, conquistassem o acesso e construíssem estratégias de permanência e aprendizagem no ensino superior é o principal propósito deste trabalho. O estudo foi desenvolvido na perspectiva da história oral, com a realização de entrevista semiestruturada a estudante com baixa visão, usuária do Braille, matriculada em curso de ensino superior de universidade do Norte do Brasil. Os principais resultados encontrados indicam que, para o acesso, é fundamental a receptividade e predisposição de professores e gestores, o que não é assegurado apenas pela normativa legal. Em relação à acessibilidade, destaca-se a relevância da postura dos professores como fator de acolhimento e busca de estratégias de apropriação de conhecimentos; as relações com os pares e os apoios técnicos especializados através de profissionais ou de tecnologias. O aprofundamento de saberes nesse campo pode trazer elementos relevantes à ampliação de práticas inclusivas na educação escolar.@pt
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