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Este artigo tem como objetivo discutir a influência do modelo de escrita e interpretação da Amazônia estabelecido por Euclides da Cunha, no início do século XX, na contística pan-amazônica sobre os fenômenos das águas. A análise literária é centrada em seis contos de quatro ficcionistas –– três brasileiros e um peruano: Alberto Rangel, Francisco Izquierdo Ríos, Arthur Engrácio e João Meirelles Filho. O trabalho argumenta que o modelo euclidiano está no cerne do agenciamento dos fenômenos das águas como matéria literária por esses autores, que a tematização do extrativismo em suas narrativas também se articula direta ou indiretamente com ele, e, por fim, que em seus limites e contradições, como na falta explícita de reconhecimento de um sujeito amazônico como protagonista da história social da região, a visada de Euclides da Cunha estabeleceu um paradigma influente, por vezes seguido e por vezes superado, na literatura moderna e contemporânea de expressão amazônica, da qual a contística das águas constitui amostra significativa. Os autores de referência são Cunha (2000), Souza (2009), Leão (2008) e Lima (2012), dentre outros.@pt
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