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Do colonialismo histórico ao colonialismo de dados: reflexões sobre a relação entre Big Data e o sujeito

From historical colonialism to data colonialism: reflections on the relationship between big data and the subject

The central proposal of this paper is to reflect on how the relationship between big data and the contemporary subject, exploring the concept of data colonialism. The study seeks to analyze the similarities between data relationships in today´s society and historical colonialism, examining the social, political, and economic implications of this dynamic. The authors argue that data colonialism involves the universal extraction and management of data from people, resulting in a new social order based on constant tracking. It aims to analyze how data colonialism involves the extraction of resources, represented by people´s personal data, which are collected, stored, and used by companies for various economic purposes. This phenomenon is supported by an ideology that promotes the collection and use of data as something beneficial and necessary, creating an environment where individuals are encouraged to share their data without fully understanding the implications. Furthermore, the paper discusses the role of capitalism in data relationships, highlighting how capitalism affirms the identity of the self as a unique reference point, but also essential elements of the continuity and transformation of the self by installing automated surveillance in the space of the self. The study also addresses the importance of personal identity as an essential element, emphasizing the need to abandon the claim of an absolute universality that characterizes data colonialism.@en


La propuesta central de este trabajo es reflexionar sobre la relación entre los grandes datos (big data) y el sujeto contemporáneo, explorando el concepto de Colonialismo de Datos. El estudio pretende analizar las similitudes entre las relaciones de los datos en la sociedad actual y el colonialismo histórico, examinando las implicaciones sociales, políticas y económicas de esta dinámica. Los autores sostienen que el colonialismo de datos implica la extracción y gestión universal de datos de las personas, lo que da lugar a un nuevo orden social basado en el seguimiento constante. Su objetivo es analizar cómo el colonialismo de datos implica la extracción de recursos, representados por los datos personales de las personas, que son recogidos, almacenados y utilizados por las empresas con diversos fines económicos. Este fenómeno se apoya en una ideología que promueve la recopilación y el uso de datos como algo beneficioso y necesario, creando un entorno en el que se anima a las personas a compartir sus datos sin comprender plenamente las implicaciones. Además, el artículo analiza el papel del capitalismo en las relaciones de datos, destacando cómo el capitalismo afirma la identidad del yo como un único punto de referencia, pero también elementos esenciales de la continuidad y transformación del yo al instalar la vigilancia automatizada en el espacio del yo. El estudio también aborda la importancia de la identidad personal como elemento esencial, haciendo hincapié en la necesidad de abandonar la pretensión de una universalidad absoluta que caracteriza al colonialismo de datos.@es
A proposta central deste trabalho é refletir como a relação entre os grandes dados (big data) e o sujeito contemporâneo, explorando o conceito de Colonialismo de Dados. O estudo busca analisar as semelhanças entre as relações de dados na sociedade atual e o colonialismo histórico, examinando as implicações sociais, políticas e econômicas dessa dinâmica. Os autores argumentam que o colonialismo de dados envolve a extração e o gerenciamento universal de dados das pessoas, resultando em uma nova ordem social baseada no rastreamento constante. Tem como objetivo analisar como o colonialismo de dados envolve a extração de recursos, representados pelos dados pessoais das pessoas, que são coletados, armazenados e utilizados por empresas para diversos fins econômicos. Esse fenômeno é sustentado por uma ideologia que promove a coleta e o uso de dados como algo benéfico e necessário, criando um ambiente onde os indivíduos são incentivados a compartilhar seus dados sem compreender completamente as implicações. Além disso, o artigo discute o papel do capitalismo nas relações de dados, destacando como o capitalismo afirma a identidade do eu como um ponto de referência único, mas também elementos essenciais da continuidade e transformação do self ao instalar vigilância automatizada no espaço do self. O estudo também aborda a importância da identidade pessoal como um elemento essencial, enfatizando a necessidade de abandonar a reivindicação de uma universalidade absoluta que caracteriza o colonialismo de dados.@pt

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