Article
O livro é um objeto historicamente situado em um contexto social, o qual lhe atribui valor. Ele já simbolizou poder e status, já traduziu lustro social, já foi um raro tesouro e, hoje, é um objeto usual de fácil acesso, sem, entretanto, abdicar de sua carga simbólica. Nos últimos tempos, apresenta-se, também, em formato digital, cuja aparição, decorrente dos avanços tecnológicos, colocou inclusive em dúvida a permanência do impresso. Entretanto, o tempo mostrou forte propensão à coexistência dos dois formatos, em especial, pelo fato de cada um deles apresentar funcionalidades que lhe são específicas. Este texto discute esse período de transição, a partir do posicionamento de que ocorreram modificações tanto no significado atribuído ao livro quanto nas práticas de leitura. O aporte teórico sustenta-se em estudos de Roger Chartier, Alberto Manguel, Lúcia Santaella e Martin Lyons. Entrevistas realizadas com um grupo de leitores, de diferentes idades, formações e funções servem de subsídio para clarificar o processo de ressignificação do livro na atualidade e a forma como é vista a coexistência das diferentes materialidades. @pt
Array ( [dateOfAvailability] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [2021-07-12] => 161937 ) ) ) [hasAuthor] => Array ( [nn] => Array ( [0] => Array ( [Maria Célia Azevedo Lopes] => 162023 ) [1] => Array ( [Ernani Mügge] => 162024 ) ) ) [hasFileStorage] => Array ( [nn] => Array ( [0] => Array ( [_repository/680/2021/09/oai_revistaacb_emnuvens_com_br_article_1691#00046.pdf] => 164156 ) ) ) [hasPageEnd] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [16] => 959 ) ) ) [hasPageStart] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [1] => 696 ) ) ) [hasSectionOf] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [Artigo] => 3 ) ) ) [hasSubject] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [Biblioteconomia] => 234396 ) [1] => Array ( [Livro impresso] => 179288 ) [2] => Array ( [Livro digital] => 265976 ) [3] => Array ( [Coexistência] => 162022 ) [4] => Array ( [Contemporaneidade] => 276489 ) [5] => Array ( [Livro] => 172264 ) [6] => Array ( [Contemporaneidade] => 11880 ) ) ) [wasPublicationInDate] => Array ( [nn] => Array ( [0] => Array ( [2021-07-12] => 268895 ) ) ) [hasLanguageExpression] => Array ( [nn] => Array ( [0] => Array ( [pt] => 232736 ) ) ) [hasLicense] => Array ( [nn] => Array ( [0] => Array ( [RESERVERD] => 234643 ) ) ) [isPartOfSource] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina] => 680 ) ) ) [hasIssueOf] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [ISSUE:JNL:00046-2021-26-1] => 161944 ) ) ) [hasAbstract] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [O livro é um objeto historicamente situado em um contexto social, o qual lhe atribui valor. Ele já simbolizou poder e status, já traduziu lustro social, já foi um raro tesouro e, hoje, é um objeto usual de fácil acesso, sem, entretanto, abdicar de sua carga simbólica. Nos últimos tempos, apresenta-se, também, em formato digital, cuja aparição, decorrente dos avanços tecnológicos, colocou inclusive em dúvida a permanência do impresso. Entretanto, o tempo mostrou forte propensão à coexistência dos dois formatos, em especial, pelo fato de cada um deles apresentar funcionalidades que lhe são específicas. Este texto discute esse período de transição, a partir do posicionamento de que ocorreram modificações tanto no significado atribuído ao livro quanto nas práticas de leitura. O aporte teórico sustenta-se em estudos de Roger Chartier, Alberto Manguel, Lúcia Santaella e Martin Lyons. Entrevistas realizadas com um grupo de leitores, de diferentes idades, formações e funções servem de subsídio para clarificar o processo de ressignificação do livro na atualidade e a forma como é vista a coexistência das diferentes materialidades. ] => 0 ) [1] => Array ( [O livro é um objeto historicamente situado em um contexto social, o qual lhe atribui valor. Ele já simbolizou poder e status, já traduziu lustro social, já foi um raro tesouro e, hoje, é um objeto usual de fácil acesso, sem, entretanto, abdicar de sua carga simbólica. Nos últimos tempos, apresenta-se, também, em formato digital, cuja aparição, decorrente dos avanços tecnológicos, colocou inclusive em dúvida a permanência do impresso. Entretanto, o tempo mostrou forte propensão à coexistência dos dois formatos, em especial, pelo fato de cada um deles apresentar funcionalidades que lhe são específicas. Este texto discute esse período de transição, a partir do posicionamento de que ocorreram modificações tanto no significado atribuído ao livro quanto nas práticas de leitura. O aporte teórico sustenta-se em estudos de Roger Chartier, Alberto Manguel, Lúcia Santaella e Martin Lyons. Entrevistas realizadas com um grupo de leitores, de diferentes idades, formações e funções servem de subsídio para clarificar o processo de ressignificação do livro na atualidade e a forma como é vista a coexistência das diferentes materialidades.] => 0 ) ) ) [hasID] => Array ( [nn] => Array ( [0] => Array ( [oai:revistaacb.emnuvens.com.br:article/1691] => 0 ) [1] => Array ( [oai:ojs.revistaacbsc.emnuvens.com.br:article/1691] => 0 ) ) ) [hasRegisterId] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1691] => 0 ) ) ) [hasSource] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [Revista ACB; v. 26, n. 1 (2021): Revista ACB: ISSN 1414-0594; 1-16] => 0 ) [1] => Array ( [1414-0594] => 0 ) [2] => Array ( [Revista ACB; v. 26 n. 1 (2021): Revista ACB: ISSN 1414-0594; 1-16] => 0 ) ) ) [hasTitle] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [Entre livros e leitores: a ressignificação do livro na contemporaneidade] => 0 ) ) ) [hasUrl] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1691/pdf] => 0 ) ) [nn] => Array ( [0] => Array ( [https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1691] => 0 ) [1] => Array ( [https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1691/pdf] => 0 ) ) ) [prefLabel] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [Oai:revistaacb.emnuvens.com.br:article/1691#00046] => 0 ) ) ) )