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O trabalho apresenta, com base na perspectiva transversalista, que propõe uma visão pluralista da organização e do desenvolvimento da Ciência, levantamentos e discussões que caracterizam a presença dos regimes disciplinar, utilitário, transitório e transversal no campo disciplinar da Ciência da Informação no Brasil. Argumenta que as expressões da ciência são decorrentes de eventos temporais, intelectuais, institucionais e culturais que reverberam nos agentes científicos e em suas respectivas trajetórias. Situa como problema de pesquisa a questão de como estaria sendo construído, sob a ótica da perspectiva transversalista, o campo disciplinar da Ciência da Informação no Brasil. Estabelece como objetivo geral verificar o desenvolvimento desse campo disciplinar específico. Autores como Bourdieu (1996a; 2004; 2008b; 2012), Shinn (2008b) e Shinn e Ragouet (2008) compõem um quadro teórico que estabelece diálogos sobre sistemas simbólicos, campo científico, sociologia transversalista da atividade científica. Para a observação do objeto de estudo proposto, percebe a ciência, os agentes e as instituições científicas como realidade material, situados no decorrer do tempo e de processos contextuais bem como suscetíveis ao contraditório. Apresenta um modelo de identificação, categorização e respectiva proposta analítica dos regimes de produção e comunicação da ciência, definindo características de identificação do objeto estudado, baseadas na teoria da sociologia transversalista. Procede analisando a trajetória de 83 agentes científicos (levantamento diacrônico dos bolsistas PQ em CI); a participação/envolvimento dos bolsistas em Grupos de Pesquisa; elaborando análises estatísticas de conteúdo e qualificando-os de acordo com a seleção e construção do modelo. Em síntese, o estudo considera a percepção de sólidos elementos da sociologia transversalista presentes na institucionalização do campo disciplinar da Ciência da Informação no Brasil e verifica a eficácia de métodos e teorias alternativos capazes de propor uma visão mais realista e dinâmica do campo disciplinar da Ciência da Informação no Brasil, que demonstre dinâmicas internas, práticas de produção e circulação da ciência e as relações estabelecidas entre esse campo disciplinar específico e outros microcosmos sociais.@pt
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Argumenta que as expressões da ciência são decorrentes de eventos temporais, intelectuais, institucionais e culturais que reverberam nos agentes científicos e em suas respectivas trajetórias. Situa como problema de pesquisa a questão de como estaria sendo construído, sob a ótica da perspectiva transversalista, o campo disciplinar da Ciência da Informação no Brasil. Estabelece como objetivo geral verificar o desenvolvimento desse campo disciplinar específico. Autores como Bourdieu (1996a; 2004; 2008b; 2012), Shinn (2008b) e Shinn e Ragouet (2008) compõem um quadro teórico que estabelece diálogos sobre sistemas simbólicos, campo científico, sociologia transversalista da atividade científica. Para a observação do objeto de estudo proposto, percebe a ciência, os agentes e as instituições científicas como realidade material, situados no decorrer do tempo e de processos contextuais bem como suscetíveis ao contraditório. Apresenta um modelo de identificação, categorização e respectiva proposta analítica dos regimes de produção e comunicação da ciência, definindo características de identificação do objeto estudado, baseadas na teoria da sociologia transversalista. Procede analisando a trajetória de 83 agentes científicos (levantamento diacrônico dos bolsistas PQ em CI); a participação/envolvimento dos bolsistas em Grupos de Pesquisa; elaborando análises estatísticas de conteúdo e qualificando-os de acordo com a seleção e construção do modelo. Em síntese, o estudo considera a percepção de sólidos elementos da sociologia transversalista presentes na institucionalização do campo disciplinar da Ciência da Informação no Brasil e verifica a eficácia de métodos e teorias alternativos capazes de propor uma visão mais realista e dinâmica do campo disciplinar da Ciência da Informação no Brasil, que demonstre dinâmicas internas, práticas de produção e circulação da ciência e as relações estabelecidas entre esse campo disciplinar específico e outros microcosmos sociais.] => 0 ) ) ) [hasID] => Array ( [nn] => Array ( [0] => Array ( [oai:periodicos.ufpb.br:article/57032] => 0 ) ) ) [hasRegisterId] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/archeion/article/view/57032] => 0 ) [1] => Array ( [10.22478/ufpb.2318-6186.2020v8n2.57032] => 0 ) ) ) [hasSource] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [Archeion Online; v. 8 n. 2 (2020): Archeion Online v.8, n.2, 2020; 89-90] => 0 ) [1] => Array ( [2318-6186] => 0 ) ) ) [hasTitle] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [O processo de institucionalização científica na ciência da informação no brasil] => 0 ) [1] => Array ( [O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO CIENTÍFICA NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL: um campo disciplinar sob a perspectiva transversalista] => 0 ) ) ) [hasUrl] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/archeion/article/view/57032/32535] => 0 ) ) [nn] => Array ( [0] => Array ( [https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/archeion/article/view/57032] => 0 ) [1] => Array ( [https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/archeion/article/view/57032/32535] => 0 ) ) ) [prefLabel] => Array ( [pt] => Array ( [0] => Array ( [Oai:periodicos.ufpb.br:article/57032#00005] => 0 ) ) ) [hasDOI] => Array ( [nn] => Array ( [0] => Array ( [10.22478/ufpb.2318-6186.2020v8n2.57032] => 0 ) ) ) )