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A linguagem enquanto prática de significação, subsidia formas de resistência e linhas de fuga, possibilitando visualizar os processos pelos quais as identidades dos sujeitos são construídas, levando-se a pensar a performatividade exercida pelos sujeitos na construção do Gênero e da Sexualidade. Diante disso, situando-se teórico-metodologicamente em perspectiva discursivo-desconstrucionista, recorrendo aos estudos pós-estruturalistas de base foucaultiana, além da relação com teorizações queer. Tomando-se as sexualidades humanas enquanto cenário, objetivou-se compreender a criação de conceitos e classificações sobre gênero, sexualidade e raça no domínio das homossexualidades masculinas desenvolvida não pela academia, mas sim pelos próprios sujeitos como um ato de autoempoderamento e que influencia de forma direta as representações dos sujeitos, uma vez que se o que fora construído sobre e em torno das homossexualidades alinha-se com a tríade pecado-crime-doença, se faz necessário um rompimento com as linhas componentes do dispositivo de controle social que punem os desvios da norma. Os procedimentos adotados na composição do campo de análise privilegiaram a pesquisa bibliográfica documental associada à análise cultural de produtos advindos de mídias digitais de domínio público. Percebeu-se que no contexto das homossexualidades de maneira geral a linguagem aparece como estratégia de resistência, uma forma de pedagogia difundida entre seus pares, apresentando-se como possibilidade de movimentar-se, criando e recriando formas de se comunicar e expressar-se na dinâmica social, muitas vezes marginalizada e silenciada pelos discursos proferidos por instituições representantes de verdades tidas como absolutas e inquestionáveis.@pt
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