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O Brasil admite que professores com formação de nível médio atuem em classes da educação infantil e em classes dos anos iniciais do ensino fundamental. Tanto as escolas públicas federais, estaduais e municipais quanto as escolas privadas mantêm, em seus quadros, o registro de contratação desses profissionais. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Censo Escolar, referentes aos anos de 2015 a 2018, apontaram leve aumento no estoque de emprego para esses profissionais. Outros dados, das mesmas fontes, indicam pequeno aumento no número de contratações de professores das disciplinas pedagógicas para o nível médio, ou seja, o mercado, ainda que timidamente, está ampliando a oferta de vagas para professores formadores de professores de nível médio, o que pode significar certa resistência tanto de empregadores privados quanto do setor público em elevar a escolaridade dos docentes da educação básica que atuam em todos os seus níveis. Mesmo que a legislação brasileira permita que profissionais de nível médio atuem como docentes, o que se destaca neste artigo são os prejuízos sociais e econômicos dessa condição porque, notadamente, portadores de diploma de nível médio têm pouca ou nenhuma formação científica, situação que os tornará educadores sem os requisitos técnicos necessários para mediar a educação dos jovens brasileiros no nível de complexidade requerido para este século XXI.@pt
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