Article Brapci-Revistas

Especulações sobre a autopoiese da narrativa literária

O trabalho propõe uma reflexão especulativa sobre a narrativa literária como subsistema autopoiético social, como extensão do conceito teórico de Niklas Luhmann de autopoiese (autopoiesis), aplicado nas ciências sociais.  Nossa hipótese especula como a narrativa literária pode ser descrita como uma forma de comunicação social  e de “observação de segunda ordem” (observação da observação). No entanto, a narrativa literária se distingue da narrativa social como uma “auto-observação” narrativa ou narrativa da narrativa. O que interessa à narrativa literária não é a descrição de fatos, ações ou personagens, mas as relações de níveis narrativos no momento de sua autorreprodução. Com isso, será proposto um cruzamento entre  a Teoria dos Sistemas Sociais de Luhmann com a Teoria da Narratologia, em particular como apresentada  na  obra de Gerard Genette.   Assim, a diferença entre o nível narrativo (diegesis) e o nível de focalização da história corresponde à diferença entre observação de segunda e de primeira ordens.  Será visto que a resolução dos paradoxos surgidos na circularidade da auto-observação do sistema literário é realizada pela formação de “cronotopos”, conceito da obra de Mikhail Bakhtin, isto é, como uma extensão no tempo e no espaço do domínio do imaginário.@pt


. ::none::, [????].
NLP0.29
Visto 8 vezes
sem referências
Array
(
    [dateOfAvailability] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [2019-03-20] => 111574
                        )

                )

        )

    [hasAuthor] => Array
        (
            [nn] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [Guilherme Preger] => 111785
                        )

                )

        )

    [hasFileStorage] => Array
        (
            [nn] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [_repository/709/2019/04/oai_ojs_revista_ibict_br_article_4651#00052.pdf] => 112321
                        )

                )

        )

    [hasPageEnd] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [147] => 430
                        )

                )

        )

    [hasPageStart] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [135] => 3396
                        )

                )

        )

    [hasSectionOf] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [Artigo] => 3
                        )

                )

        )

    [hasSubject] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [Autopoiese] => 178313
                        )

                    [1] => Array
                        (
                            [Narrativa] => 235546
                        )

                    [2] => Array
                        (
                            [Nikla luhmann] => 111784
                        )

                    [3] => Array
                        (
                            [Niklas luhmann] => 276967
                        )

                    [4] => Array
                        (
                            [Narrativa] => 8901
                        )

                )

        )

    [wasPublicationInDate] => Array
        (
            [nn] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [2019-03-20] => 234202
                        )

                )

        )

    [hasLanguageExpression] => Array
        (
            [nn] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [pt] => 232736
                        )

                )

        )

    [hasLicense] => Array
        (
            [nn] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [Copyright (c)] => 232755
                        )

                    [1] => Array
                        (
                            [BY-NC-SA/4.0] => 245839
                        )

                )

        )

    [isPartOfSource] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [Logeion: filosofia da informação] => 709
                        )

                )

        )

    [hasIssueOf] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [ISSUE:JNL:00052-2019-5-2] => 111756
                        )

                )

        )

    [hasAbstract] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [O trabalho propõe uma reflexão especulativa sobre a narrativa literária como subsistema autopoiético social, como extensão do conceito teórico de Niklas Luhmann de autopoiese (autopoiesis), aplicado nas ciências sociais.  Nossa hipótese especula como a narrativa literária pode ser descrita como uma forma de comunicação social  e de “observação de segunda ordem” (observação da observação). No entanto, a narrativa literária se distingue da narrativa social como uma “auto-observação” narrativa ou narrativa da narrativa. O que interessa à narrativa literária não é a descrição de fatos, ações ou personagens, mas as relações de níveis narrativos no momento de sua autorreprodução. Com isso, será proposto um cruzamento entre  a Teoria dos Sistemas Sociais de Luhmann com a Teoria da Narratologia, em particular como apresentada  na  obra de Gerard Genette.   Assim, a diferença entre o nível narrativo (diegesis) e o nível de focalização da história corresponde à diferença entre observação de segunda e de primeira ordens.  Será visto que a resolução dos paradoxos surgidos na circularidade da auto-observação do sistema literário é realizada pela formação de “cronotopos”, conceito da obra de Mikhail Bakhtin, isto é, como uma extensão no tempo e no espaço do domínio do imaginário.] => 0
                        )

                )

        )

    [hasID] => Array
        (
            [nn] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [oai:ojs.revista.ibict.br:article/4651] => 0
                        )

                )

        )

    [hasRegisterId] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [http://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4651] => 0
                        )

                    [1] => Array
                        (
                            [10.21728/logeion.2019v5n2.p135-147] => 0
                        )

                )

        )

    [hasSource] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [Logeion: Filosofia da Informação; v. 5, n. 2 (2019); 135-147] => 0
                        )

                    [1] => Array
                        (
                            [2358-7806] => 0
                        )

                )

        )

    [hasTitle] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [Especulações sobre a autopoiese da narrativa literária] => 0
                        )

                )

        )

    [hasUrl] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [http://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4651/4059] => 0
                        )

                    [1] => Array
                        (
                            [http://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4651/4062] => 0
                        )

                )

            [nn] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4651] => 0
                        )

                    [1] => Array
                        (
                            [https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4651/4059] => 0
                        )

                    [2] => Array
                        (
                            [https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4651/4062] => 0
                        )

                )

        )

    [prefLabel] => Array
        (
            [pt] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [Oai:ojs.revista.ibict.br:article/4651#00052] => 0
                        )

                )

        )

    [hasDOI] => Array
        (
            [nn] => Array
                (
                    [0] => Array
                        (
                            [10.21728/logeion.2019v5n2.p135-147] => 0
                        )

                )

        )

)