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Constituindo-se na principal fonte de renda para centenas de comunidades rurais do Amazonas no período de 1960 a 1980, a cultura da juta/malva, a partir da última década, passou a ser novamente pensada como alternativa econômica para o interior do estado. Com a preocupação mundial acerca dos problemas ambientais, o cenário passou a ser favorável para essa modalidade agrícola. As fibras dessas plantas são biodegradáveis, o processo de trabalho é familiar, sendo, portanto, uma atividade que se aproxima muito dos critérios da sustentabilidade. Contudo, uma questão importante precisava ser equacionada: o processo de extração das fibras feito dentro da água, inalterado desde a introdução dessa atividade no estado, a partir da década de 1930, era causa de alguns problemas de saúde para os trabalhadores. Pensando em uma solução, o Núcleo de Socioeconomia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) resgatou a ideia de descorticação mecânica da juta/malva e, desde 2007, vem trabalhando no aperfeiçoamento de máquinas descorticadoras. Ser agraciado com o Prêmio Samuel Benchimol em 2010 deu novo impulso ao projeto, no sentido de divulgação e ampliação das possibilidades de parcerias. A premiação foi o reconhecimento de um esforço para mudar a dinâmica produtiva de uma atividade quase secular e de fundamental importância para os trabalhadores rurais do Amazonas.@pt
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