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                                    [description] => O artigo analisa as relações entre a noção de Monocultura da Mente, de Vandana Shiva, e o Paroquialismo Monolíngue, de Jürgen Habermas. A correlação salienta como ambas denunciam a imposição de uma racionalidade unilateral, que ameaça a diversidade biológica, cultural e discursiva. Para Shiva, a monocultura da mente manifesta-se na substituição dos saberes locais e práticas sustentáveis por modelos técnico-científicos impostos por corporações agroquímicas. Essa racionalidade produtivista transforma a vida em mercadoria, por meio do patenteamento de sementes e da dependência tecnológica, resultando na perda da autonomia das comunidades e na degradação ambiental. Habermas, por sua vez, critica o paroquialismo monolíngue, entendido como a imposição de um discurso hegemônico que silencia racionalidades alternativas e legitima estruturas de poder excludentes. A articulação entre ambos os pensadores permite compreender a convergência entre a colonização econômica e a colonização discursiva, em que tanto a agricultura quanto a linguagem são dominadas por paradigmas unilaterais. A resistência, segundo Shiva e Habermas, está na valorização da diversidade — seja ela ecológica ou comunicativa — como fundamento da sustentabilidade e da democracia. Assim, o enfrentamento da homogeneização global requer não apenas práticas produtivas plurais, mas também o reconhecimento da multiplicidade de vozes e epistemologias como condição de justiça e liberdade.
Palavras-chave: Monocultura da mente. Paroquialismo monolíngue. Homogeneidade cultural. Diversidade. Saberes tradicionais
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