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                                    [title] => FUNDO DOCUMENTAL CURT NIMUENDAJÚ: MEMÓRIA EM DISPUTA E MULTITERRITORIALIDADE
                                    [creator] => Clemente de Souza, Edney
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                                            [0] => This article addresses the issue of memory as a fundamental right in disputes in the context of contemporary multiterritoriality, highlighting its importance in the affirmation of identities and the protection of cultural diversity. Based on the legacy of the German ethnologist Curt Nimuendajú, whose work records unique aspects of Brazilian indigenous cultures, the article discusses how memories, as symbolic territories, are subject to processes of appropriation and domination. The study emphasizes that preserving memory goes beyond rescuing the past and is essential to resisting the colonial and mercantilist logics that threaten cultural assets. In this context, the Curt Nimuendajú Fonds emerges as an initiative to revalue these memories, promoting a positive and supportive appropriation shared by the entire society, recognizing indigenous peoples as protagonists in the definition and protection of their heritage, ensuring that their narratives are preserved and transmitted in their multiple layers of meaning.
                                            [1] => O artigo aborda a questão da memória como direito fundamental nas disputas na conjuntura da multiterritorialidade contemporânea, destacando sua importância na afirmação de identidades e na proteção da diversidade cultural. A partir do legado do etnólogo alemão Curt Nimuendajú, cuja obra registra aspectos únicos das culturas indígenas brasileiras, discute-se como as memórias, enquanto territórios simbólicos, são sujeitas a processos de apropriação e dominação. O texto enfatiza que preservar a memória vai além de resgatar o passado, sendo essencial para resistir às lógicas coloniais e mercantilistas que ameaçam os bens culturais. Nesse contexto, o Fundo Documental Curt Nimuendajú se coloca como uma iniciativa para revalorizar essas memórias, promovendo uma apropriação positiva e solidária compartilhada por toda a sociedade, que reconheça os povos originários como protagonistas na definição e proteção de seus patrimônios, garantindo que suas narrativas sejam preservadas e transmitidas em suas múltiplas camadas de significação.
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