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O advento do prontuário eletrônico traz consigo a necessidade iminente de representação do conteúdo clínico presente nos prontuários médicos. As linguagens e sistemas de classificação existentes têm se mostrado inadequadas para a representação dos conceitos clínicos correntes, gerando uma importante barreira no desenvolvimento do prontuário eletrônico. O objeto deste trabalho é o prontuário médico e busca-se fundamentos teóricos na disciplina para compreensão dos processos que envolvem o desenvolvimento das terminologias. O objetivo é relacionar os principais instrumentos de tratamento da informação e comparar os resultados de pesquisas publicadas na literatura, cujo objeto seja a avaliação de performance dessas linguagens, no tratamento das informações contidas nos prontuários médicos. A análise desses resultados mostram que os instrumentos existentes hoje, não permitem a representação do conteúdo clínico de forma precisa e completa, sendo que cada um apresenta deficiências específicas. As linguagens que apresentaram resultados mais favoráveis foram respectivamente: SNOMED, UMLS, READ, MESH, ICD-9-CM, CID-10 e CPT.@pt
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