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                    [2] => A Biblioteca da Casa do Pessoal da Fábrica Maceira-Liz: um lugar de instrução, controlo e doutrinação@pt
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                    [0] => Maceira-Liz Factory (Gândara, Leiria, Portugal), a cement company founded in 1923, sought to attract labour by drawing up a social assistance programme for housing, health, education, and leisure activities. Among the various cultural and recreational facilities in its Social Neighbourhood, the library was a space for meetings, leisure, instruction and, at the same time, political and moral indoctrination. The aim of this paper is to analyse the collection of the Casa do Pessoal library. It is an exploratory study that reviews the literature on literary censorship in the Estado Novo (1933-1974) and analyses the library´s inventories to identify permitted and/or prohibited works, complementing with documentary analysis of the archive. To better illustrate the objective, a close reading of Max Du Veuzit´s book Um Marido Ideal (1934, Portuguese translation 1941) was chosen to understand the subversive power of fiction and its impact on the collection’s management. The censorship of books carried out in the library by the parish priest of the Bairro Social is part of the political-ideological dimension and the need to control and moralise the people, a global strategy of the Estado Novo. Max Du Veuzit´s entire collection of books from that time is now absent from the collection.@en
                    [1] => La Fábrica Maceira-Liz (Gândara, Leiria, Portugal), empresa cementera fundada en 1923, buscaba atraer mano de obra elaborando un programa de asistencia social en materia de vivienda, salud, educación y ocio. Entre los diversos equipamientos culturales y recreativos de su Barrio Social, la biblioteca era un espacio de encuentro, ocio, instrucción y, al mismo tiempo, de adoctrinamiento político y moral. El objetivo de este trabajo es analizar los fondos de la biblioteca de la Casa do Pessoal. Se trata de un estudio exploratorio que revisa la literatura sobre la censura literaria en el Estado Novo (1933-1974), y analiza los inventarios de la biblioteca para identificar las obras permitidas y/o prohibidas, complementándolo con el análisis documental del archivo respectivo. Para ilustrar mejor el objetivo, se eligió una lectura atenta del libro Um Marido Ideal (1934, traducción portuguesa 1941) de Max Du Veuzit para comprender el poder subversivo de la ficción y su impacto en la gestión de una colección. La censura de libros llevada a cabo en la biblioteca por el párroco del Barrio Social se inscribe en la dimensión político-ideológica y en la necesidad de controlar y moralizar al pueblo, estrategia global del Estado Novo. Toda la colección de libros de la época de Max Du Veuzit está hoy ausente de la colección.@es
                    [2] => A Fábrica Maceira-Liz (Gândara, Leiria, Portugal), empresa de cimentos fundada em 1923, procurou atrair mão-de-obra com a elaboração de um programa de assistência social para a habitação, saúde, educação e ocupação dos tempos livres. Entre os diversos equipamentos culturais e recreativos no seu Bairro Social, a biblioteca era espaço de encontro, lazer, instrução, e, simultaneamente, doutrinação política e moral. O objetivo deste trabalho é analisar a coleção da biblioteca da Casa do Pessoal. É um estudo exploratório que faz revisão da literatura sobre a censura literária no Estado Novo (1933-1974), e analisa os inventários da biblioteca para identificar as obras permitidas e/ou proibidas, complementando com análise documental do respetivo arquivo. Para melhor ilustrar o objetivo, opta-se pela análise de um caso, em close reading do livro Um Marido Ideal de Max Du Veuzit (1934, tradução portuguesa 1941) no sentido de perceber o poder subversivo da ficção e o impacto na gestão de uma coleção. A censura aos livros realizada na biblioteca pelo pároco do Bairro Social, enquadra-se na dimensão político-ideológica e na necessidade de controlo e moralização do Povo, estratégia global do Estado Novo. Toda a coleção de livros de Max Du Veuzit de então está, hoje, ausente da coleção.@pt
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