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                                    [title] => Cinco Ws e um H para o jornalismo na web
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                                    [description] => A influência da Internet nas mais diversas áreas de intervenção humana provocou alterações profundas nas rotinas profissionais e lúdicas dos cidadãos. No campo do jornalismo, a Internet influenciou fortemente a actividade profissional, permitindo ainda o aparecimento de um novo tipo de jornalismo comummente chamado ciberjornalismo, webjornalismo ou jornalismo digital. Embora as características deste novo tipo de jornalismo estejam perfeitamente identificadas (Bardoel & Deuze, 2001; Díaz Noci, 2001; Hall, 2001; Machado e Palácios, 2003; Salaverria, 2005), até agora não foi estabilizado um modelo que explore convenientemente essas características, nomeadamente ao nível do processo de produção e da linguagem jornalística. Em termos de produção, o sector online permanece subalternizado em relação aos meios tradicionais, pelo que os investimentos continuam a ser escassos. A fraca exploração das potencialidades do meio tem consequências nefastas na qualidade dos conteúdos e, consequentemente, atrasa a inevitável autonomização financeira das publicações online. A hipertextualidade, uma das características mais importantes do jornalismo na Web, regista uma utilização quase residual (Zamith, 2008). Os textos não lineares escasseiam e os links são muito usados menus, mas pouco nos textos. Mais do que uma ferramenta narrativa, os links ficam assim restringidos a uma mera função organizacional. A situação é semelhante no caso da multimedialidade. É notório que as publicações online utilizam cada vez mais vídeos, áudios ou infografias, mas esta convergência de conteúdos é feita por acumulação e não por integração. Os vídeos disponibilizados nas páginas dos jornais, por exemplo, são peças informativas com características semelhantes às da televisão, e não um elemento integrado na base textual da notícia. No fundo, as publicações oferecem o mesmo conteúdo em dois formatos, e não um novo formato jornalístico, como seria desejável. Também no campo da interactividade se verifica um atraso significativo. O leitor/utilizador raramente tem a possibilidade de fazer parte do processo noticioso, ficando reduzido ao papel de receptor passivo cuja única possibilidade de interacção é comentar, sem obter resposta, ou saltar de notícia em notícia. Porque acreditamos que o webjornalismo é um quarto jornalismo - a par do escrito, do radiofónico e do televisivo – neste trabalho fazemos propostas que exploram as particularidades da Web, esperando contribuir desta forma para a consolidação de uma nova linguagem jornalística.
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