Array
(
    [responseDate] => 2023-12-26T04:09:50Z
    [request] => https://revistas.ufg.br/ci/oai
    [GetRecord] => SimpleXMLElement Object
        (
            [record] => SimpleXMLElement Object
                (
                    [header] => SimpleXMLElement Object
                        (
                            [identifier] => oai:ojs.revistas.ufg.br:article/45353
                            [datestamp] => 2020-04-17T22:01:27Z
                            [setSpec] => Array
                                (
                                    [0] => ci:ART
                                    [1] => driver
                                )

                        )

                    [metadata] => SimpleXMLElement Object
                        (
                            [dc] => SimpleXMLElement Object
                                (
                                    [title] => Indignação e brio: o discurso sobre a improdutividade do trabalhador brasileiro na Folha de S. Paulo
                                    [creator] => Array
                                        (
                                            [0] => Feitosa, Erike Luiz Vieira
                                            [1] => Fanini, Angela Maria Rubel
                                        )

                                    [subject] => Comunicação. Mídia.
                                    [description] => Este artigo consiste em uma análise dialógica do discurso (ADD) que se volta para a construção discursiva sobre a improdutividade do trabalhador brasileiro presente em editorial publicado pela Folha de S. Paulo no mês de abril de 2014. O texto “Brasil improdutivo” recupera enunciações da revista britânica The Economist – que, por sua vez, constrói discursivamente os brasileiros como “gloriosamente improdutivos”. Obliterando vozes dissonantes, o jornal defende as premissas macroeconômicas da ideologia neoliberal e se contrapõe a medidas heterodoxas (keynesianas) que até então eram sustentadas pelos governos petistas. Posicionando-se a favor do capital, a publicação brasileira não apenas assume, mas intensifica a crítica estrangeira, reforçando a utilização do estereótipo cultural, de longa duração, que remete à imagem do brasileiro ocioso. No que diz respeito às noções de produtividade e trabalho, a análise identifica uma compreensão ideologicamente orientada para a lógica da acumulação de riquezas para poucos à custa da exploração de muitos. Quando se diz, então, que o trabalhador brasileiro ou que o Brasil é improdutivo, faz-se alusão à ideia de que ambos (país e trabalhador) deveriam produzir mais, gerar mais lucro. Tal denúncia é importante, haja vista que esses enunciados não se restringem às páginas opinativas dos jornais, mas permanecem em circulação, influenciando ideologias cristalizadas e também práticas do cotidiano, interferindo na constituição de uma consciência de si dos brasileiros, bem como na imagem que os outros (o mundo) têm deles (de nós).  Palavras-chave: Neoliberalismo e keynesianismo. Trabalhador brasileiro. Trabalhador improdutivo. Análise dialógica de discursos jornalísticos.
                                    [publisher] => Universidade Federal de Goiás
                                    [date] => 2018-12-06
                                    [type] => Array
                                        (
                                            [0] => info:eu-repo/semantics/article
                                            [1] => info:eu-repo/semantics/publishedVersion
                                        )

                                    [format] => application/pdf
                                    [identifier] => Array
                                        (
                                            [0] => https://revistas.ufg.br/ci/article/view/45353
                                            [1] => 10.5216/ci.v21i3.45353
                                        )

                                    [source] => Array
                                        (
                                            [0] => Comunicação & Informação; v. 21 n. 3 (2018); 36-55
                                            [1] => 2317-675X
                                            [2] => 1415-5842
                                        )

                                    [language] => por
                                    [relation] => https://revistas.ufg.br/ci/article/view/45353/26757
                                    [rights] => Copyright (c) 2018 Comunicação & Informação
                                )

                        )

                )

        )

)